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oração

todo o dia uma violência colonial, a gente acorda sem sentir o gosto do café, do pão seco com gordura vegetal. a gente espera.
invoco a força dos meus ancestrais, a fé, a bravura e a coragem dos que vieram antes de mim. reverencio aqueles que lutaram com a própria vida para que a minha existência fosse possível...
eu sei muito pouco, mas sei que meus ancestrais contavam com a cura...
não vou morrer na praia...
faço uma oração aos meus ancestrais e peço que venham intervir por mim. me ajudem.
não posso permitir que essa angústia seja o cerne de todas as coisas

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a vida é uma aventura a história é um instante a infelicidade é uma cultura o tempo... tá na estante o homem onipotente saturado de agoras esconde o tédio dos doentes do agora racismo como política de segurança psicoterapia para minar as inseguranças o que a gente faz com o esquecimento? para onde a gente vai com o anulamento?

Para me lembrar que ainda sei amar

Escrevo pensando no tanto de mim que existe em você, buscando referências para dizer que te amo. Tenho escrito com propriedade sobre a ingratidão, angústia, sobre a dor e a perda, mas pouco sei sobre amar. Minha voz literária parece não ter domínio, no que diz respeito a esse campo. Porém, à medida que experiencio nossa relação, eu sinto algo que as minhas leituras não alcançaram. Leio e escrevo em mim, um sentimento nobre e genuíno, o qual tenho o prazer de dividir contigo. Eu estou com saudades, saudades do seu toque, saudades do nosso abraço desconcertado, saudades do meu riso nervoso e dos meus gestos vexatórios, do medo de algum modo as palavras não saírem. Agora tenho algumas frases prontas, espero dizer tudo quanto preciso a partir delas, antes de que alguma de nós se despeça sem que venhamos a saber que eu estou te amando. Ainda que, por vezes sem palavras ou com frases de efeito de filme superestimado, eu quero ter sempre algumas linhas para te oferecer, quero sempre tece...