Negra, cabelos escuros que lembravam uma noite sem luar e olhar
castanho como que fazia um convite, mãos pequenas, unhas roídas que
revelavam ansiedade intensa, um velho jeans, uma blusa gola polo e uma
mochila para acompanhar, e quando não, apostilas e um livro. Não me
parecia tímida, um ar espontâneo, descontraído e decidido. Cama desarrumada, cinema, música, louça suja na pia e também
preguiça. Inquieta, rara calma, amante dos poetas, escritora
de seus sonhos e, sobretudo solidão.
a vida é uma aventura a história é um instante a infelicidade é uma cultura o tempo... tá na estante o homem onipotente saturado de agoras esconde o tédio dos doentes do agora racismo como política de segurança psicoterapia para minar as inseguranças o que a gente faz com o esquecimento? para onde a gente vai com o anulamento?
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