Eu fui sua como nunca tinha sido de nenhuma outra pessoa, mas você não soube me ter, você não soube me amar. Meu “corte” contigo tem me custado lágrimas noites afora e adentro. Eu tentei me convencer que eu era capaz de deixá-la e que, ao final de tudo, você seria a melhor coisa que eu nunca tive, assim como eu tinha ouvido em uma canção, um dia desses. Eu gostaria de ter dito que você havia se tornado espinho na minha carne, eu queria que você fosse capaz de ouvir meu desespero, de compreender meu soluço em meio aos meus gemidos. Estes, que em outro momento havia sido de prazer por você me perpassar com seus toques, seus dedos. Os dias se passam e depois de uma noite de álcool, acordo em um colchão desconhecido, na casa de outra mulher, uma linda amiga, mas quando busco um corpo perto do meu, eu percebo que ela tinha me abandonado e meu lado estava vazio. Notei que ainda te amava em conversas triviais sobre amores passados em mesa de bar. Entre risos ébrios e constrangidos,...
por Abayomi Jamila